2.04.2009

Descobrindo o sexo feminino

Há muito tempo que não debatemos questões de vida, questões simples e comuns, que merecem um olhar mais atento da nossa parte ao outro lado, o lado feminino.
Hoje, coloco-vos a seguinte questão:

Por que é que as mulheres falam tanto?

A grande maioria das mulheres (90%) fala muito, mesmo muito. Têm uma capacidade de diálogo enorme, um poder imensurável de encaixarem textos atrás de textos, palavras após palavras, temas após temas.
Como companheiros, ficamos limitados, muitas vezes, a dizer "ah", "mmm", "ok", "claro eu compreendo", "sim estou a ouvir-te"...enquanto elas reproduzem vários kb de streaming...

Porquê?

No próximo debate, o tema será a memória das mulheres...

8 comentários:

Spike Spiegel disse...

vou investigar, prometo voltar com conclusões de nível científico!

Tsubasa Ozora disse...

deixa-me adivinhar: tas farto de falar ao tlf? been there, done that! lol
o q está no texto é pura verdade!

No plans disse...

Além de ser por experiência própria, é pelo que vejo à minha volta.

Tenho muitas colegas que passam tempo e tempo ao telefone, e quando não estão ao telefone, estão no messenger, quando não estão no messenger, estão a falar com alguém...

Por que é que falam tanto?...

Ainda agora, estou a escrever isto, tenho uma colega que está a falar sozinha, porque eu e o meu colega não lhe damos corda...

Spike Spiegel disse...

ora bem segundo li, uma das teorias é q o "falar" produz um efeito comparável com a chamada "pedra". portanto as mulheres ficam "pedradas" qd falam e por isso n se calam! por isso é q falam ininterruptamente deixando-nos a nós enjoados e elas a "curtir".

outra teoria, q eu nao subscrevo, é q elas têm mais vocabulário do q nós, a parte do cérebro dedicada ao vocabulário e à linguagem, está mais desenvolvida, e por isso, num dia, elas dizem 3 vezes mais palavras do q nós. ora isto n prova q elas têm mais capacidade oratória do os homens. prova o contrario.

pq?

mto simples. nós precisamos 3 vezes menos palavras para dizermos e obtermos o q queremos. isto a meu ver é prova de inteligência masculina. somos sucintos, vamos directo ao assunto sem precisar de "palha" nem de rodeios para explicarmos as nossas ideias.

PS: se eu fosse mulher precisaria de 3 vezes mais palavras para explicar estas teorias...e ainda falava de homens e compras pelo meio...

Tsubasa Ozora disse...

xiii! sim sr! alta teoria e parece-me fazer todo o sentido.
e ja agora acrescento: elas têm 1 capacidade de repetiçao fora de serie... exagerada, vá lá. lol

No plans disse...

Essa da pedra é muito boa. Mas ontem ouvi uma muito melhor, mesmo medalha de ouro, não é Tsubie? Coloca lá essa, a do esperma e do cancro da mama.

Estou a ler um artigo do guardian e mais logo coloco os pontos mais relevantes.

Spike Spiegel disse...

já conheço acho eu. lá vão ter q tomar leitinho. vai ter q ser...n é por mim é por elas...contra o cancro

No plans disse...

Após ler o artigo do Guardian (http://www.guardian.co.uk/world/2007/oct/01/gender.books), retirei uns excertos que me parecem importantes para esta discussão, a reter:

"The idea that men and women "speak different languages" has itself become a dogma, treated not as a hypothesis to be investigated or as a claim to be adjudicated, but as an unquestioned article of faith. Our faith in it is misplaced. Like the scientists I have mentioned, I believe in following the evidence where it leads. But in this case, the evidence does not lead where most people think it does. If we examine the findings of more than 30 years of research on language, communication and the sexes, we will discover that they tell a different, and more complicated, story.

The idea that men and women differ fundamentally in the way they use language to communicate is a myth in the everyday sense: a widespread but false belief. But it is also a myth in the sense of being a story people tell in order to explain who they are, where they have come from, and why they live as they do. Whether or not they are "true" in any historical or scientific sense, such stories have consequences in the real world. They shape our beliefs, and so influence our actions. The myth of Mars and Venus is no exception to that rule."

Mais à frente, o autor mostra a sua teoria:

"In The Essential Difference he (Baron-Cohen) offers the following "scientific" careers advice: "People with the female brain make the most wonderful counsellors, primary school teachers, nurses, carers, therapists, social workers, mediators, group facilitators or personnel staff ... People with the male brain make the most wonderful scientists, engineers, mechanics, technicians, musicians, architects, electricians, plumbers, taxonomists, catalogists, bankers, toolmakers, programmers or even lawyers."

The difference between the two lists reflects what Baron-Cohen takes to be the "essential difference" between male and female brains. The female-brain jobs make use of a capacity for empathy and communication, whereas the male ones exploit the ability to analyse complex systems. Baron-Cohen is careful to talk about -"people with the female/male brain" rather than "men and women". He stresses that there are men with female brains, women with male brains, and individuals of both sexes with "balanced" brains. He refers to the major brain types as "male" and "female", however, because the tendency is for males to have male brains and females to have female brains. And at many points it becomes clear that in spite of his caveats about not confusing gender with brain sex, he himself is doing exactly that.