5.05.2007

Povo de merda 3 (ou 2 já nem sei)

Sábado 5 de Maio 2007.
SIC.
Jornal da Tarde.
Notícia mais parva armada em inteligente do ano de 2007 (não arrisco a dizer de sempre o jornalismo português é supreendente).

Alguém me explique este encadeamento de "notícias" (é mais fácil pôr aspas do que inventar uma palavra nova, por isto não são notícias, são... coisas...):

1. O Sexo e os espanhóis. Ao que parece nós fodemos mais que eles. Fixe, até aqui tudo bem, notícia idiota de fim-de-semana, mas tudo bem. Continuando...

2. Um chinês que deve andar frustrado porque a mulher dele não quer dar um jeito às 
mamas de merda que tem, resolveu parodiar o silicone com uma boneca tipo barbie à 
qual juntou um par de mamas descomunal, com 1,80m de diâmetro. Fabuloso, 
mas o que é que isso tem a ver com nós darmos mais cambalhotas que nuestros hermanos?
.....Nada....absolutamente nada...até cheguei a pensar "Estas duas notícias não estão relacionadas
!!!, Espectacular!!! É simplesmente jornalismo parvo!!!"

3. Na América fizeram um concurso de miss bulldog. Ao que parece vestir os animais com
roupas imbecis é um abuso aos direitos dos mesmos. Concordo, eu não iria gostar nada que me obrigassem a andar de tutu ou de usar uma "bandelete" sendo eu um(a) bulldog, mas agora sugerir que o facto dos portugueses foderem mais que os espanhóis e que um chinês tenha fabricado uns seios de plástico, estarem de alguma forma, ainda que remota, relacionados com o concurso miss canina é, como diziam os meus avós, "tirado do cú com um gancho".
E provavelmente foi.

4. Num sítio qualquer nos E.U.A. resolveram jogar basket montados em burros. Outro abuso ao direito dos animais. Comecei a pensar que o facto da SIC achar que todas estas notícias seriam coerentes (umas com as outras) nos estariam a classificar a nós portugueses como animais, ou que fodemos como burros, ou que ao darmos muitas quecas infrigimos os direitos dos animais, ou ainda que somos mesmo burros ou bulldogs. Sei lá.

5. Mas no México, ao contrário dos Ianques eles festejam o Dia do Burro. Lembram-se da primeira notícia sobre o sexo? Já vamos no Dia do Burro no México. Nem vou dizer nada.

6. Estão prontos para o "encadeamento"? Ok, aguentem-se. Tá? Posso? Aqui vai... num sítio qualquer que agora não me lembro, um homem ensinou um polvo a abrir um frasco!!!!
Isto tudo porque nós fazemos mais sexo que os espanhóis!!! UHUUUUUUUU!!! Faz todo o sentido!!! O polvo abre tampas se frascos selados a vácuo, Nós, os burros e os caralhos dos cães tiramos as "tampas" às meninas virgens seladas a vácuo também!!!

7. Os papagaios de papel numa praia em Itália comprovam que esta sequência é perfeitamente lógica. Papagaios, Polvos, Burros, Bulldogs, Pilas. Perfeito. Segue-se o fabuloso desfecho (só usei a palavra fabuloso por duas vezes neste texto).

8. = 1. (mas com o detalhe das estatísticas, para dar profundidade à coisa)

Se alguém tiver alguma teoria de como estas notícias estão relacionadas por favor não me explique, senão vou ter que o matar e esconder o corpo e aí os burros vêm do méxico e invadem isto violando as portuguesas e as espanholas e nunca mais comemos polvo.
E tal.

Povo de merda.

3 comentários:

João Ribeiro disse...

Fabuloso muhahahah!!!

Que grande telejornal.... só faltava ter sido apresentado pelo Ricardo Araujo Pereira!!! :D

Tsubasa Ozora disse...

mto bom mesmo! eheh. alto post

esta cena deste tipo de noticias - e ainda pra mais a qtidad perfeitament exagerada das mesmas - começou a surgir pco tempo após o inicio das TVs privadas.. desde entao, se o Telejornal (ou 1 qq sucedaneo q passe às 20h noutro canal) durar menos de 1h, nao é telejornal! e dpois temos de levar com estas merdas q de tanto fazerem rir, ainda acabam por nos pôr a chorar so de pensar q ha 1 animal qq q está responsavel pelo alinhamento de um bloco noticioso q dev ter 1 QI tao reduzido q ate custa pensar q ganha mto mais q nós e é infinitament mais anormal q nós.. enfim

No plans disse...

Estas noticias parecem aqueles mails d videos que recebemos, fazemos o download, vêmos uma vez, não prestam e vão pa lixeira.