9.17.2008

Ahhhhhhhhhhhhhh Socorro!

Têm 5 minutinhos para ler estas linhas? Então força.
Do que se trata? Do bilhete mais caro que já paguei. Só não me arrependo totalmente, porque ninguém poderia prever isto...

Cartinha bonita...

Fui contratado como programador informático. No entanto, puseram-me a fazer de tudo: administração de redes, helpdesk, negociar soluções informáticas, etc (chego a abrir portas e atender telefones).

O contrato que assinei diz que, tenho não só de trabalhar como programador, como fazer outras tarefas inerentes à minha categoria profissional. Certo. Mas essa outras “tarefas” que me colocaram em mãos não só me desviaram completamente da razão pela qual fui contratado, como não pertencem à minha categoria profissional. Administração de redes não pertence à mesma categoria de Programador. Até faria de tudo de bom grado (claro que aqui um informático, é um “faz-tudo”) caso me tratassem com respeito.

Quando dá jeito, chamam-me “especialista informático a nível nacional”. NACIONAL. Nunca me pagaram mais por isso. O meu salário não é o de um especialista a nível nacional.

Acusaram-me de não terminar o programa que vim desenvolver:
· Não percebem porque comecei a fazer um programa de raíz, em vez de completar o programa existente. Foi acordado entre mim e um dos directores (que entretanto saiu da empresa) que este seria o melhor caminho a tomar.
· Recebi pouca ou nenhuma formação sobre o programa existente, para melhor trabalhar no novo.
· Não recebi nenhuma lista de especificações sobre o programa a desenvolver. Nenhum documento oficial a explicar detalhadamente, o pretendido. É óbvio que não houve qualquer tipo de planeamento. Esperava-se do “informático” uns passes de magia e já está.
· Quando me queixo da pouca formação/informação que recebi, acusam-me de ser pouco pró-activo, dizem-me que devia ter procurado saber, informar-me. Eu fi-lo. O responsável pelo meu trabalho, estava constantemente fora, pouca ajuda me dava, e o meus pedidos de esclarecimento, ou eram ignorados, ou caíam no esquecimento.Em nome da tão aclamada “pró-actividade”, tentei servir-me dos meus conhecimentos e do senso comum para desenvolver o programa, já que a ajuda era escassa, embora eu a buscasse.
· É perfeitamente lógico que uma pessoa demore o dobro do tempo de duas pessoas a realizar a mesma tarefa (o programa existente foi desenvolvido por duas pessoas). Ninguém aqui entende isto.
· É igualmente lógico que este tempo passe para o triplo, quando as supostas tarefas que “enquadram a mesma categoria profissional” são as suficientes para roubarem horas de trabalho por dia. Obviamente este factor influencia o meu trabalho. Não compreendem isto.
· Uma fase de testes, serve exactamente para testar algo. Quando finalmente iniciámos a fase de testes da aplicação, acusaram-me de não trabalhar, porque “nada” funcionava, de ser incompetente e preguiçoso, visto que demorei tanto tempo a desenvolver algo que fosse utilizável. Provei que o que estava completo na nova aplicação, funcionava.Não obstante várias vezes brincaram comigo (só pode ter sido brincadeira) dizendo-me que não funcionava, forçando-me a deslocações excessivas, para constatar e provar que funcionava.
· Foram-me pedidas alterações à aplicação nova. Ora para alterar algo é necessário alterar esse algo. Não compreenderam isto. A fase de testes serve precisamente para identificar estas questões, depois tenho que agir em conformidade. Mas não, uma alteração é para ser feita imediatamente, como se de magia se tratasse.


Os problemas com a aplicação existente começaram, quando mudámos a aplicação para um novo servidor web, contratado a uma empresa especialista neste tipo de equipamentos. Não fui o causador de problema algum, assim que os problemas começaram a aparecer, como me compete desenvolvi todos os esforços para os resolver. Tentei exaustivamente, fazer tudo para sanar estes problemas que foram surgindo, usei todos os recursos que tinha ao meu alcance durante várias semanas, sendo intimidado durante o processo. Até quando, finalmente, propus uma solução alternativa, fui ameaçado, e acusado de incompetência.

Esta situações passaram-se durante o Verão, altura ideal para resolver este tipo de questões, visto muitos agentes estarem de férias, reduzindo o impacto de qualquer tipo de alterações a efectuar. Claro, que fui acusado de fazer isto de propósito para causar problemas.

Durante este tempo, a hostilidade para comigo aumentou imenso, chegando ao ponto de me debilitar psicologica e moralmente, uma vez que não me posso dar ao luxo de perder um emprego, sem conseguir arranjar outro.

Fui vítima da maior incompreensão que já senti, a nível profissional.
Fui ameaçado de despedimento, de ter que indemnizar a empresa em quantias avultadas, de “processos disciplinares”, (será que vão falar com a Liga de Clubes?) de não me pagarem os meus direitos caso saia, fui acusado de causar todos os problemas à empresa propositadamente, embora me tenha esforçado para os resolver, e não sendo o causador de coisa alguma. Fui intimidado durante o trabalho com mais ameaças, gozado e comparado injustamente a dois consultores externos que, imagine-se conseguiam fazer um programa nas horas vagas! Ora bem, as horas vagas têm este nome, precisamente por serem horas em que um indivíduo tempo livre. Tempo livre para fazer, por exemplo, um programa. Mentiram-me (algo comum a toda a rede) sobre o que esta ou aquela pessoa disse sobre mim, rebaixando-me completamente.

Geralmente ignoram as minhas comunicações por email.Não me dão autonomia, a mim responsável pela informática desta empresa a nível nacional, para enviar emails à rede. Quando peço à Direcção que o faça por mim, dizem-me que sim, e por variadíssimas vezes pura e simplesmente não enviaram os meus mails à rede. Inventam razões para tal, chegando (e isto não é novidade) a intimidar-me como forma de me calarem.

O ambiente de trabalho é extremamente hostil, não tenho condições psicológicas para continuar aqui.

Várias pessoas sairam da empresa por incompreensão da Direcção. Comigo são seis, todas em cargos diferentes. Qualquer pessoa perceberá, tendo um mínimo de senso comum, onde está o problema desta empresa.

Sinto-me intimidado como nunca me senti. Só sou responsável por trabalhar arduamente para resolver os problemas desta empresa, que me competem, obviamente.

5 comentários:

No plans disse...

Sinceramente não sei como este tipo de pessoas, sem qualquer competência para gerir recursos humanos, sem qualquer tipo de sensibilidade, consegue chegar a director do que quer que seja.

A ti compete-te ainda outra tarefa, que já estás a desempenhar, a procura de outro emprego. E quando tiveres esse outro emprego, é dizer adeus a esse cabrão de director, que por ser assim, vai acabar mal...

Tsubasa Ozora disse...

nao percebi a ultima parte "cmg sao seis". 6 pessoas a trabalhar ou q ja se despediram?

bro, tenta sair daí rapido. tanta entrevista a q tens ido tem de dar em algo.
vai correr bem :D

Spike Spiegel disse...

já sairam 5 pessoas. eu serei o 6º.

eu percebi desde o inicio q este gajo era um "personagem" do caraças, mas eu tava na boa, o trabalho tava a correr bem e tal, até o anormal decidir virar-se a mim. como fez a todos os que sairam...q foi por isso q sairam...

No plans disse...

Lá está, mal tenhas alguma proposta, hasta la vista. Até lá, tens que te aguentar...por muitos sapos que tenhas que engolir.

Tsubasa Ozora disse...

ah ok. pensei q a situaçao tivesse chegado ao ponto de ters saído sem ter arranjado alternativa
va la q hoj é 6ª e logo já vamos ao Touareg :D