Mulheres

O livro que agora habita o meu quarto é "O cemitério de raparigas" de Miguel Esteves Cardoso, onde fala das suas relações com várias namoradas e a sua mulher.
Durante a leitura do livro ontem, apontei umas coisas que achei interessante e algumas das quais me identifiquei.

Aqui ficam:

"Viveria sem álcool, mas só com muitos amigos e muitos livros e muito amor.
Viveria sem amigos, mas só com muito álcool. Viveria sem amor, mas só com muitas namoradas. Viveria sem namoradas, mas só se me deixassem todas em paz."

"...não acredito que, conhecendo bem uma mulher, se aprenda seja o que for sobre as mulheres em geral. É um preconceito fascista, inventado por aqueles que têm de contentarem-se com um número reduzido de raparigas mas teimam em participar em conversas masculinas. Para eles, as mulheres são parecidas(...)Não são as supostas semelhanças que interessam. São as diferenças. Para iguais e intermutáveis, já bastam os homens. Uma nova rapariga é sempre uma surpresa, o princípio de uma pequena vida. Tem tantas características originais que não podemos esquecê-la, por muitos anos que tenham passado desde a última vez que a vimos."..."As raparigas não substituem as anteriores. Acrescentam-se."

"...a combinação ideal é um homem apaixonado e uma mulher nem por isso. Os homens gostam mais de amar e uma mulher nem por isso. Os homens gostam mais de amar, as mulheres de ser amadas. Os homens têm medo de ser amados. Apetece-lhes fugir. As mulheres não gostam de se ver apaixonadas. Perdem o respeito por si próprias."

"...as mulheres ficam bem, é quando se riem. Perdem tudo quando se põem a chorar."