11.12.2006

sindroma "burn-out"

afinal a minha "doença" tem nome. o problem é q nao tou a ver q um psicologico ajude mto pois isto está mto mau :-(

"...os campos favoritos da ansiedade são o trabalho e o amor. Passamos mais tempo no emprego do que em qualquer outro lugar. E o trabalho é muito mais do que um salário. Agora o sindroma do “trabalhador queimado” é um estado que afecta as pessoas q apostaram muito na profissão, como médicos, profs, policias e profissões em que o objectivo é lidar com pessoas. Estes trabalhadores acreditaram fervorosamente q o seu trabalho, a sua dedicação, ia fazer a diferença. Ora um psiquiatra nova-iorquino constatou que eram exactamente estas pessoas que chegavam ao trabalho com esse espírito de mudança, de missão, aquelas que passado um tempo de deprimiam e assumiam uma atitude de vencidas.
Aos poucos iam-se tornando exactamente o contrario do q tinham ambicionado ser: cansadas física e psicologicamente, distanciavam-se dos seus “clientes” (doentes, alunos…) e assumiam uma frieza imensa nas relações. Pessoalmente sentiam um vazio imenso, uma sensação de desilusão total.
- pelo que me diz acho q todos nós já nos cruzámos com “trabalhadores queimados”, e o pior é que normalmente como doentes, alunos ou numa situação de fragilidade também… porque razão ficam assim?
Porque tinham expectativas demasiado altas. Porque achavam que sozinhos iam conseguir mudar o mundo, e sozinho ninguém muda muita coisa… porque não foram apoiados por equipas multidisciplinares nem receberam o necessário acompanhamento. Sentiram-se abandonados e rejeitados, incapazes de realizar os seus sonhos.
- e têm recuperação possível… a bem dos próprios e daqueles a quem é suposto servirem?
Com a ajuda de um psicólogo – e atenção que estou a falar em 4, 5 ou 6 consultas e não de uma vida inteira no divã – podem aprender a ser mais realistas, a perceber que as suas expectativas eram exageradas, que devem aprender a pedir ajuda e a contar mais com os outros. Reequilibrados, podem ser óptimos profissionais e então, sim, fazer a diferença"

Excerto de um artigo em que é entrevistada a psicologa Pilar Varela in Noticias Magazine, 12-11-06 

1 comentário:

Spike Spiegel disse...

Não podia concordar mais. Ainda não me aconteceu no amor (espero, claro q nunca venha a acontecer, mas se acontecer é a "viding"), mas em relação ao trabalho, é como no fight club:

You are not your job,
You are not the money you have in the bank.
You are not the car you drive,
You are not the contents of your wallet.

You are the all singing, all dancing crap of the world.